sábado, 18 de novembro de 2023

O “ser temporário” e o “ser duradouro”, qual deles é o seu?

Muitos esportistas praticam as suas modalidades preferidas durante a vida toda, são disciplinados, e se dedicam de corpo e alma naquilo que mais amam.

Para alguns deles, também é uma forma de viver com saúde e bem-estar.

Muitos que praticam o “karatê” para competirem entre si, são extremamente dedicados e muito conscientes e sérios naquilo que fazem.

São atletas como em qualquer modalidade olímpica, dedicam seus esforços ao máximo, gastam tempo e energia, ultrapassam seus limites, e por vezes mais tarde, alguns também pagam um preço muito alto com a saúde, para em troca, obterem o resultado pretendido e ganhar a todo custo.

São inspirados por um sonho de um sucesso passageiro, um momento de glória, a fantasia da vitória e o prazer de “jogar” com um único objetivo, ganhar a tal competição!

Infelizmente uma cultura que faz as pessoas acreditarem que competir é uma forma saudável de viver, sempre considerando o outro como um desafiante para ser vencido, superado ou até mesmo “derrotado”, não me parece um “caminho” que leve para um sentir-se bem consigo mesmo, e que contribua para uma correta evolução espiritual, para a qual inevitavelmente todos nós “caminhamos” de uma forma ou de outra.

Acredito sinceramente que ser feliz de verdade não depende de se sobrepor aos outros!

Obter vantagens, mensurar qualidades, condições ou capacidades, exibir aparências ou esbanjar conhecimentos, não tem e nem nunca terá o poder sublime de um silêncio interior que inspire a um estado de paz inabalável e assim ao auto aperfeiçoamento construtivo naquilo que verdadeiramente importa para se viver!

Prof.Sylvio Rechenberg