domingo, 8 de setembro de 2013

Caminho das pedras!


Estudar e aprender Karatê-Dô esta muito além de vestir um quimono amarrar uma faixa na cintura e “brincar” de luta, pulando de um lado para outro!
A Arte Marcial de O’Sensei Funakoshi esta “muito além” do comum de um “esporte de luta”!
A maior parte da população não tem a menor ideia do que é Arte Marcial, a mídia de modo geral por sua vez não tem nenhum interesse em esclarecer sobre o assunto, para a mídia o que importa é divulgar, enfatizar, compactuar com tudo que trás retorno populista e que gera mais e mais noticias, pouco importando sua propriedade, sua real finalidade, muito menos o que vai contra os interesses da maioria da população desinformada culturalmente. Até porque povo ignorante garante constante manobra oportunista!
Como afirmo sempre, o Karatê-Dô é para todos, mas nem todos são para o Karatê-Dô; ocorre que a partir do momento em que são esclarecidos aspectos e princípios fundamentais, racionais e éticos, condizentes com o verdadeiro propósito e a efetiva compreensão do “porque” e do “para que” aprender e praticar o Karatê-Dô conforme sua origem, haverá uma consequente identificação de valores que na atualidade estão completamente “esquecidos” e pior do que isso, omitidos por descaso e irresponsabilidade nos "propósitos originais"!
Muitas pessoas que hoje “nada compartilham” com a equivocada trajetória e a deturpada visão das Artes Marciais, teriam a oportunidade de conhecer e vivenciar plenamente o “Caminho” verdadeiro identificando a essência real, se beneficiando construtivamente em todos os sentidos e por toda vida;  bem como muitos outros que hoje se vangloriam de façanhas lúdicas, as conquistas de brinquedo e os infelizes alienados de arena, finalmente rotulariam sua lamentável vocação sem com isso corromper, manchar ou envergonhar a honorável história destas Artes milenares extraordinárias!
O que gera popularidade é justamente a facilitação de normas e interpretações favoráveis ao acaso.  Estudar Karatê-Dô não é confrontar, mas "confrontar-se"!          
Prof. Sylvio Rechenberg