sexta-feira, 28 de abril de 2023

Violência, o reflexo da “liberdade”! (2)

A informação e consequente formação começa no “berço”, na convivência familiar, seguindo a linha tênue na instabilidade social e passa obrigatoriamente pela desvalorização e a desautorização das autoridades da educação; gerando assim uma cultura, atuando nas formas de pensar e de agir das pessoas.

A violência é instigada continuadamente das mais diferentes formas de difusão, tanto pelos canais de lazer e entretenimento, quanto pelos exemplos e pelas falas inescrupulosas dos formadores de opinião influenciando principalmente os mais jovens, aos de caráter duvidoso, aos que vivem sem se darem conta, mas, à mercê do sistema dominante, bem como a toda uma legião de hipócritas de carteirinha!

Entre outras coisas, a exemplo, o “descomprometimento” dos meios de comunicação aberta, que deveriam atuar construtivamente na educação e na cultura do povo, trabalhando e promovendo o bem comum, a paz com dignidade e fraternidade, mas, ao invés disso:

O que importa é dar “pão e circo” ao povo:  

Distrair a população para dela obter vantagem, mantendo o “sistema” dominante a todo valor!   

Não esclarecer corretamente, mas polemizar:

Em meio as entrelinhas, sutilmente confundir as pessoas, incutindo ideias contraditórias, despertando a falácia e instigando o desiquilíbrio e o caos.

Não pacificar, mas enaltecer a confrontação:

Aflorar o ego nas pessoas, incitando a desfaçatez, “jogando lenha na fogueira”, o prazer insano nos conflitos, manipulando embates, desestabilizando a harmonia. 

Omitir os deveres, mas exigir os direitos:

Defender a prioridade dos direitos sem observar as consequências, sem considerar as responsabilidades e as obrigações, ignorando e desprezando o que vem primeiro, os deveres!

Uma óbvia manipulação de interesses!

É mais fácil, mais atrativo e mais lucrativo falar o que todos querem ouvir, criando uma pseudoliberdade na qual se pode tudo, mas onde a educação, a moral e os bons costumes para um "sistema dominante" atrapalham mais do que ajudam em mantê-los no “controle”, gerando descaminhos e em consequência disto a decorrente violência urbana.

Prof.Sylvio Rechenberg