A violência, tanto física, mas
principalmente a “psicológica”, cresce desenfreadamente, estimulando que as
pessoas se julguem melhores, umas mais do que as outras, em todos os sentidos, e
assim tornando-as reféns e dominadas por um sistema de “interesses” que se beneficia
direta e indiretamente do caos generalizado, da desigualdade social, das
discórdias, dos modismos desacerbados, da libertinagem, da imoralidade, da
perversidade, da inversão dos valores. Fomentando o ódio, a cólera, a vingança,
a degradação dos deveres nos mais diferentes aspectos, maculando a racionalidade,
enaltecendo a idolatria e o culto ao corpo e assim por diante, “ MAS”, garantindo
a cobiçada audiência desejada, tanto na TV
aberta quanto nas redes digitais, e obviamente a “popularidade” desse “mercado
do ego”!
Basta observar o que entra nos lares, sem licença: no “sutil” conteúdo das novelas, nas entrelinhas das letras de “músicas”, o atraente “terrorismo” dissimulado e as falsas informações nas mídias digitais, o sensacionalismo escrachado nos telejornais, a comercialização da “espiritualidade”, a sutil distorção e a manipulação da fé entre a cristandade, a desqualificação de muitos “políticos” e de seus eleitores, a cultura do “levar vantagem em tudo”, a irresponsabilidade com os deveres individuais, a inobservância e a inoperância das leis e as suas desatualizações.
Juntamente com o crescente gosto por tudo que “destrói”, desde
as barbáries dos “vale tudo”, até os “estimulantes nocivos”, dragon ball, mortal
kombat, entre outros, sem falar dos inúmeros desenhos animados “modernos” que de “animado” não tem nada!
Infelizmente o que inúmeras
pessoas se sentem atraídas e impulsionadas em acompanhar, assistindo, escutando
e compartilhando com outras pessoas.
Um mundo paralelo e de fácil acessibilidade,
que se mistura com a realidade pessoal, com os problemas e as fantasias de cada
um, satisfazendo e contagiando as mais diferentes camadas sociais,
influenciando e ditando ações que no mundo real são inaceitáveis, inadmissíveis
e criminosas!
Contudo, tais conteúdos atendem
perfeitamente as expectativas de uma promissora e "generosa" fatia de mercado,
“sedenta” por violência.
E como a televisão e o rádio são
os principais modelos, influenciadores na formação e na cultura do povo,
certamente está se ditando uma forma de conduta, na qual se manifesta uma clara
predisposição em se comportar e de pensar conforme o que ali se diz, se mostra
e se tenta incutir na cabeça destas pessoas, principalmente as carentes de
estima.
Assim, quanto maior o conflito,
maior a “satisfação” para quem vive pela "emoção" da desgraça alheia.
Um prato cheio para obter
vantagens, fama, fortuna e poder!
Atentai enquanto ainda há tempo!
Prof.Sylvio Rechenberg