Grande parte dos que se dizem “praticantes”
de Karatê-Dō são meramente entusiastas aloprados e hipócritas de carteirinha!
Isso se constata claramente na
situação atual que passamos, onde se faz necessário um distanciamento social e consequentemente a
limitação e a suspensão de diversas atividades e eventos de caráter lúdico e de
entretenimento, típicos do mundo ocidental.
E é justamente nestas horas que o
Karatê-Dō se destaca e mostra toda sua “riqueza” e a dimensão das qualidades
que proporciona.
No entanto a grande maioria
afirma não ter onde praticar ou que não tem um parceiro de treino e até confessam
sua falta de “animo e a falta de motivação”.
Ora, que tipo de “karateka” é esse que precisa
ter alguma “motivação”? Que tipo de “praticante” é esse que precisa de um
espaço especial ou de mais alguém para treinar?
O que será que aprendeu com o seu “sensei”?
Onde anda a disciplina, a responsabilidade na manutenção do conhecimento adquirido na prática, o comprometimento com os princípios fundamentais que falam sobre isso, o envolvimento e a correta compreensão sobre o assunto?
Onde anda a disciplina, a responsabilidade na manutenção do conhecimento adquirido na prática, o comprometimento com os princípios fundamentais que falam sobre isso, o envolvimento e a correta compreensão sobre o assunto?
O Karatê-Dō é para todos, mas nem
todos são para o Karatê-Dō!
Prof.Sylvio Rechenberg