Muitas pessoas vêm ao Dôjo sem
conhecerem o que estão procurando, sem terem noção do que significa aprender
Karatê-Dô, sem ao menos uma compreensão aproximada do que ali irão encontrar e
aprender para levarem para sua vida.
A grande maioria pensa em luta,
em competição, pensa em ser mais e melhor que os outros, pensa em se tornar
“campeão”, em ganhar medalhas, troféus, aplausos, reconhecimentos e títulos
passageiros, essas coisas do ego e típicas do pensamento ocidental.
O fundador do Karatê-Dô,
O-Sensei’Gichin Funakoshi o idealizou para que fosse praticado nos quatro
cantos do planeta e por todas as pessoas, por todas as culturas, por todas as
raças, por todas as etnias, ensinado no mundo inteiro, mas sem competição, sem
rivalidades, sem qualquer tipo de disputa, sem absolutamente nenhuma pretensão
de se valer da fraqueza do outro, sem jamais se sobrepor ao outro, sem qualquer
tipo de sentimento de superioridade, de inveja ou de orgulho por ter derrotado
alguém numa luta, sem nenhum sentimento de soberba, de arrogância, de
prepotência, sem nenhum sentimento que mensurasse, sem nenhum sentimento que
comparasse ou que definisse propósitos vãs, sem nenhum sentimento com valores
inversos aos que ele, O-Sensei definiu, orientou e determinou como a base, o
fundamento, o alicerce e a diretriz de sua doutrina, confiada ainda em vida aos
que por intermédio dele receberam a
grande missão de preservar seu legado!
Aprender o Karatê-Dô de O-Sensei é aprender a se tornar uma pessoa virtuosa e em paz consigo mesmo e com o mundo que a rodeia, mas não como centro das atenções ou como um tolo esportista aspirando ao pódio, mas como parte construtiva de um processo universal de pacificação e de unidade nos aspectos (espiritual, mental e físico), cada vez mais determinado tornando-se inviolável, intocável, incorruptível, indivisível e absolutamente realizado e feliz por seguir no “Caminho” correto da Honorável Arte!
Aprender o Karatê-Dô de O-Sensei é aprender a se tornar uma pessoa virtuosa e em paz consigo mesmo e com o mundo que a rodeia, mas não como centro das atenções ou como um tolo esportista aspirando ao pódio, mas como parte construtiva de um processo universal de pacificação e de unidade nos aspectos (espiritual, mental e físico), cada vez mais determinado tornando-se inviolável, intocável, incorruptível, indivisível e absolutamente realizado e feliz por seguir no “Caminho” correto da Honorável Arte!
Prof. Sylvio Rechenberg