A informação e consequente
formação começa no “berço”, na convivência familiar, seguindo a linha tênue na
instabilidade social e passa obrigatoriamente pela desvalorização e a
desautorização das autoridades da educação; gerando assim uma cultura, atuando nas
formas de pensar e de agir das pessoas.
A violência é instigada
continuadamente das mais diferentes formas de difusão, tanto pelos canais de
lazer e entretenimento, quanto pelos exemplos e pelas falas inescrupulosas dos
formadores de opinião influenciando principalmente os mais jovens, aos de caráter
duvidoso, aos que vivem sem se darem conta, mas, à mercê do sistema dominante, bem
como a toda uma legião de hipócritas de carteirinha!
Entre outras coisas, a exemplo, o
“descomprometimento” dos meios de comunicação aberta, que deveriam atuar
construtivamente na educação e na cultura do povo, trabalhando e promovendo o
bem comum, a paz com dignidade e fraternidade, mas, ao invés disso:
O que importa é dar “pão e circo”
ao povo:
Distrair a população para dela obter
vantagem, mantendo o “sistema” dominante a todo valor!
Não esclarecer corretamente, mas polemizar:
Em meio as entrelinhas,
sutilmente confundir as pessoas, incutindo ideias contraditórias, despertando a
falácia e instigando o desiquilíbrio e o caos.
Não pacificar, mas enaltecer a confrontação:
Aflorar o ego nas pessoas, incitando
a desfaçatez, “jogando lenha na fogueira”, o prazer insano nos conflitos,
manipulando embates, desestabilizando a harmonia.
Omitir os deveres, mas exigir os
direitos:
Defender a prioridade dos
direitos sem observar as consequências, sem considerar as responsabilidades e as
obrigações, ignorando e desprezando o que vem primeiro, os deveres!
Uma óbvia manipulação de
interesses!
É mais fácil, mais atrativo e
mais lucrativo falar o que todos querem ouvir, criando uma pseudoliberdade na
qual se pode tudo, mas onde a educação, a moral e os bons costumes para um "sistema dominante" atrapalham
mais do que ajudam em mantê-los no “controle”, gerando descaminhos e em
consequência disto a decorrente violência urbana.
Prof.Sylvio Rechenberg