Muitos utilizam seu tempo “livre”
para “malhar”, levam seus corpos à exaustão, trabalham seus músculos e
estressam seu “coração”, bebem “poções” milagrosas, fazem dietas de todo tipo,
se olham no espelho várias vezes ao dia, se esnobam e se vangloriam dos seus
resultados. Alguns sentem prazer em competir, querem ser o melhor dos melhores
e acabam por passar muita gente pra “trás” porque assim se sentem “superiores”,
“vencedores” e detentores de "feitos grandiosos" e supostamente determinantes para
seu bem estar. Julgam-se exemplos de vitalidade, de beleza, de performance, de felicidade
e assim produtos de uma modernidade caótica, acreditam cegamente no que a mídia
dita, enfatiza e determina como o “ser”
humano “padrão” para uma sociedade em desenvolvimento. Enquanto que a
sabedoria e a espiritualidade ficam por último na lista das prioridades, são ignoradas
e até esquecidas, são consideradas coisas do passado e que nada contribuiriam
para uma melhora no desempenho almejado pela maioria, tido como um ideal e “100%
natural” nos dias de hoje. E você, que "pegadas" você segue?
Prof.Sylvio Rechenberg