Os sentimentos que envolvem a
vontade de ser mais, ou melhor do que o outro, de se aproveitar do outro, de
tirar vantagem sobre o outro, da prepotência, da cobiça, da ganancia, ódio,
inveja, arrogância, das críticas destrutivas, a ansiedade, as aflições, medos,
traumas, os desejos mundanos, a vaidade, as paixões, assim como tantos outros
ligados ao “ego”, não são qualidades da alma, não acrescentam nada ao espirito
e nada cooperam para uma vida plena, mas prejudicam, dificultam, interrompem, consomem,
esgotam, bloqueiam, desviam e destroem algo em nós tanto física, mental e
espiritualmente.
Porem em contato com a ((energia
vital)) se for corretamente trabalhada, estudada e orientada, pode nos transformar
construtivamente e causar uma extraordinária capacidade de despertar para as faculdades
essenciais da vida, atuando direta e positivamente no caráter, agindo,
sobretudo nos nossos sentidos, nos nossos pensamentos, palavras e ações,
favorecendo e fortalecendo a sensibilidade que nos permite perceber e
diferenciar o tipo de energia gerando uma melhora da nossa saúde e consequente
segurança em todos os aspectos.
Ou pelo contrário, se mal
orientada, mal compreendida e equivocadamente utilizada, irá provocar um
obscurecimento de nossa mente, um retorno a formas primitivas e selvagens do
pensamento e consequentemente negativa e destrutiva nas palavras e nas ações,
aflorando o ego, corroborando aos vícios das paixões, dos desejos compulsivos, aos
instintos primários, e a negativa tendência à animalidade, à violência real e à
“invisível”, vivenciando ao desequilíbrio e ao caos, com todas as suas nocivas
e fatídicas consequências.