“karatekas fake”!

Grande parte dos que se dizem “praticantes” de Karatê-Dō são meramente entusiastas aloprados e hipócritas de carteirinha!

Isso se constata claramente na situação atual que passamos, onde se faz necessário um  distanciamento social e consequentemente a limitação e a suspensão de diversas atividades e eventos de caráter lúdico e de entretenimento, típicos do mundo ocidental.

E é justamente nestas horas que o Karatê-Dō se destaca e mostra toda sua “riqueza” e a dimensão das qualidades que proporciona.

No entanto a grande maioria afirma não ter onde praticar ou que não tem um parceiro de treino e até confessam sua falta de “animo e a falta de motivação”.

Ora, que tipo de “karateka” é esse que precisa ter alguma “motivação”? Que tipo de “praticante” é esse que precisa de um espaço especial ou de mais alguém para treinar?  O que será que aprendeu com o seu “sensei”?

Onde anda a disciplina, a responsabilidade na manutenção do conhecimento adquirido na prática, o comprometimento com os princípios fundamentais que falam sobre isso, o envolvimento e a correta compreensão sobre o assunto?

O Karatê-Dō é para todos, mas nem todos são para o Karatê-Dō!

Prof.Sylvio Rechenberg

Reflita!

Como está a “SUA” prática, você está empenhado na SUA "obrigação" enquanto karateka?

Faça-se valer!

Prof.Sylvio Rechenberg

Lembrando sempre!

Quando nos referimos a Honorável Arte, o Karatê-Dō de O-Sensei’Funakoshi, devemos sempre nos lembrar do estado de coisas que influenciaram ao “Fundador” na sua busca em relação com a prática! Já desde a tenra idade com a saúde bastante debilitada teve início a sua longa doutrinação. Na idade adulta passou pela tribulação da grande guerra, os bombardeamentos sobre Tóquio e a destruição completa da sua residência bem como da sua escola e naquele mesmo ano a dor da perda do filho. Viveu tempos difíceis em condições precárias ao lado da esposa e logo depois a morte da mesma. Como se não bastasse, desde os anos 40, O-Sensei’Funakoshi teve de enfrentar as lastimáveis e “vergonhosas” pressões por parte de alguns grupos em tentar descaracterizar a sua obra para transformá-la num reles esporte de competição, contrariando inteiramente a sua ideologia formativa e a sua filosofia vivencial voltada exclusivamente à construção do “Ser” e a busca constante e permanente pela contenção dos conflitos; manteve-se fiel, ético e incorruptível até o seu último dia de vida, determinando valores!

Prof.Sylvio Rechenberg

" Valores "

É nas horas conflitantes, como no isolamento desta pandemia, no distanciamento, na solidão, no medo, na incerteza, na ansiedade, na depressão, na dúvida, na inquietação, na fraqueza, na limitação, onde se constata verdadeiramente como somos insignificantes, egoístas, estúpidos, insensíveis, como somos movidos pelas nossas próprias vontades e assim completamente dominados por elas e a mercê de uma realidade na qual não estamos preparados para enfrentar. Experimentamos das nossas próprias aflições e das iniquidades e constatamos a balança dos “valores” em nossas vidas e nos é dado uma chance para refletirmos até quando os queremos manter nesta mesma ordem! 

Prof.Sylvio Rechenberg