Algumas fundamentadas orientações
servem de reflexão!
Gichin Funakoshi’O-Sensei (Shotokan):
"Kumite
não existe além do “Kata”... apenas como parte do “Kata”!".
"O Karatê,
até o fim, deve ser praticado com o “Kata” como o método principal, e a luta
(Kumite) como método de apoio!".
“A luta não deve
ser aplicada para o aluno iniciante!” (Funakoshi, 1935/1973, p.113)
Kanbun Uechi’Sensei (Uechi Ryu):
“O Kumite não
pode ser praticado com um espírito competitivo… nem mesmo durante o treinamento”,
mas (somente depois que o “Kata” for aprendido corretamente e de no mínimo 3
anos de estudo e sempre o “Kata” como a pratica principal!) (Matteson, 1974, p.
323)
Kanki Izumigawa’Sensei (Goju Ryu):
“Kata” é
Karatê, Karatê é “Kata”! (Matteson, 1974, p. 443)
Katsuya Miyahira’Sensei (Shorin Ryu):
“A luta é
essencial para o desenvolvimento, mas só quando vem do “Kata”… ninguém luta até
que esteja no nível de (Sandan - 3º Dan) ou acima!” (Matteson, 1974, p. 448)
Shoshin Nagamine’Sensei (Shorin Ryu):
“A luta de
forma livre é inadequada e desenvolve maus hábitos para uma formação correta!”
Somente,
“estudantes muito avançados podem lutar livremente, porem ainda de uma forma
limitada… mas somente sob cuidadosa supervisão!”. (Matteson, 1974, p. 451)
Ansei Ueshiro’Sensei (Shorin Ryu):
“A prática do Kumite deve ser a segunda
prática do “Kata”… utilizando-se técnicas ego centradas como nos campeonatos,
desenvolvem maus hábitos!” “ A luta pré-organizada é mais propícia ao
desenvolvimento de um karateca proficiente!” (Cummins & Scaglione, 1985, p.
44)
Choki Motobu’Sensei:
“Kumite tem
sido usado em Okinawa e na China desde os tempos antigos, mas deve ser feito
por aqueles que tem o “entendimento completo” da arte do Karatê” (Motobu,
1995/1926, p. 37)
Seiki Arakaki’Sensei (Shorin Ryu):
"A luta
deve ser parte do treinamento, mas não como forma de competição ou de esporte!"
(Bishop, 1989, p. 68)
Shoshin Nagamine’Sensei:
“O Zen é
negligenciado por causa do treinamento esportivo…” (Matteson, 1974, p. 451) “O
estudo e a prática do Karatê não devem ser como um esporte, mas como uma arte
marcial! ”(Nagamine, 1976/1998, p. 29)
Mitsugi Saotome’Sensei:
“Ensinar um Caminho
marcial competitivo não é o ensino da verdade!”; “Budo não é um jogo!”
(Saotome, 1986, p. 136)
Kenko Nakaima’Sensei:
“As
competições japonesas de Karatê esportivo são irreais, já que a velocidade é tudo
que se precisa para vencer!” (Bishop, 1989, p. 22)
Eiichi Miyazato’Sensei:
"O Karatê
esportivo é bobo e injusto!" (Bishop, 1989, p. 33)
Seiki Arakaki’Sensei:
“Nas
verdadeiras artes marciais, diferentemente dos esportes, não há regras!”
(Bishop, 1989, p. 68)